Mas uma maravilha do jardim cá de casa...
A rosa cor-de-rosa ergue-se, resoluta!
O sol lambeu, voraz, a humidade
matinal das suas pétalas…
Confiante, liberta, discretamente, um aroma
doce…
Está no auge, a rainha do jardim…
Inconsciente, ignora o que há de vir em
breve:
As pétalas fenecerão, uma a uma…
Perderá para sempre o seu perfume…
Outras rosas nascerão
e a vida seguirá o seu curso,
levada, nas asas do tempo,
por uma força im-
pa-
rá-
vel!
pa-
rá-
vel!
António Pereira
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