Foto tirada hoje no jardim
Quando olho as
tranças das glicínias,
hesito entre a
alegria do momento
e a consciência
dolorosa da sua efemeridade…
Restam-me as
palavras.
Com elas, construo os
meus universos secretos
e partilho as emoções
que me alimentam a alma.
Assim, esqueço o
tempo que passa
(ora manso, como um
cordeiro,
ora feroz e
implacável, como um vendaval incontrolável)
e dou atenção às
pequenas coisas.
Sou apenas um colecionador
de momentos no baú da memória…
António Pereira
Especial.
ResponderEliminarMaria
Obrigado!
ResponderEliminar;)
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