Desesperada, a acácia ergue os dedos frios para o céu.
Impacienta-se quando alguma ave de passagem a usa como
poleiro…
Inveja as folhagens perenes do pinheiro e do mióporo que
a ladeiam.
O ressentimento que a consome é tão intenso que não consegue fruir, antecipadamente, o milagre que a primavera não tardará a trazer-lhe:
um manto de folhas tenras bordado a flores de ouro!
António
Pereira
Olá Prof. António Pereira!
ResponderEliminarBelas imagens e poesias profundas... compartilhei a Acácia no Facebook e já estou seguindo o Blog. Somos parceiros no Educadores Multiplicadores.
Abs.
Maria Odete A Pinho
www.ajoambiental.com
(acesse o Blog pelo site)
Olá, Odete!
ResponderEliminarAgradecido pela simpatia do comentário, retribuo o abraço ;)
AP