O pequeno esporo caiu desamparado (e muito assustado!)
na orla da floresta. A terra fértil deu-lhe aconchego; o sol aqueceu-o
como um pai extremoso; a chuva encorajou-o a sair da terra com confiança.
Tanto mimo não foi em vão: pôs os olhos no horizonte e
cresceu, cresceu, cresceu…
Alheio à efemeridade da sua condição, forte e belo, o
cogumelo assume-se como o rei do prado!
António
Pereira
Olá, António!
ResponderEliminarOra, já visitei este seu novo espaço, li os seus textos e o poema de Pessoa, também, tal como vi as fotografias, por si tiradas.
Esta do cogumelo está giríssima, e o texto que acompanha a imagem é feito por um Professor de Português, portanto, corretamente executado.
Parabéns e que tenha muitos leitores.
Beijo da Luz.