A Branquinha (num momento de pausa entre as brincadeiras... na rua!)
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou
eu.
Fernando Pessoa, 1931
ADORO GATOS, ADOROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
ResponderEliminarSão tão livres e independentes. Podemos ser como eles.
Bj.
Obrigada pelo comentário, aliás, brilhante, que deixou no "Afetos".
ResponderEliminarNem sempre lhe "apetece" comentar o que escrevo. Às vezes, faz "birra". Não seja assim!
Bj.
Tão linda a branquinha! É sua?
ResponderEliminarBj.