As gotas de chuva caem, com cadência matemática, nas
flores delicadas e ansiosas pelos insetos que tardam…
Em silêncio, a cameleira chora, inconformada, a perda irremediável do pólen agora estéril e perdido para sempre…
Ao fundo, na capoeira, as galinhas, indiferentes
ao drama, comem o milho dourado e vigiam, gulosas, os grelos de nabo que
florescem na horta.
António
Pereira
Que mundo encantado!
ResponderEliminarGosto deste desassossego literário.
Beijo.
Gostei da Personificação, que constitui o título deste texto.
ResponderEliminarBj.