14.3.13

.É assim o amor...



Passa as tardes ali, escondido na floresta, a vigiar a casa…

Os olhos febris colam-se à janela, cujas persianas, como pálpebras pesadas, perpetuam o silêncio…

Há muito que ninguém ali vive, mas o amor é assim: louco, frequentemente desvairado, reinventa-se, consome-se e renova-se, continuamente…

António Pereira

2 comentários:

  1. Bonito, António.

    Nas Terras do Amor, há insondáveis mistérios. NInguém vive ali, mas vive-se sempre no lugar do Amor.
    Maria A.

    ResponderEliminar