28.4.13

.Nas asas do tempo...

Mas uma maravilha do jardim cá de casa...
 
A rosa cor-de-rosa ergue-se, resoluta!
O sol lambeu, voraz, a humidade matinal das suas pétalas…
Confiante, liberta, discretamente, um aroma doce…
Está no auge, a rainha do jardim…
Inconsciente, ignora o que há de vir em breve:
As pétalas fenecerão, uma a uma…
Perderá para sempre o seu perfume…
 
Outras rosas nascerão
e a vida seguirá o seu curso,
levada, nas asas do tempo,
por uma força im-
                             pa-
                                  -
                                      vel!
António Pereira


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